sábado

PARÁ LIVRE DE AFTOSA



Por Mário Moreira
Diretor Geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará)

Mário Moreira
Há anos a defesa animal do Estado do Pará busca a certificação de totalmente livre de aftosa no Estado. Muito tivemos que percorrer, a começar pelo planejamento, reorganização da defesa animal, estabelecimento de metas, investimentos e cumprimentos de etapas exigidas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Um sonho muito antigo que está muito próximo de se tornar realidade: “Um Pará 100% livre de aftosa”.

Assim que assumi a Adepará, em 2010, o principal objetivo foi a unificação de todas as áreas do Estado em uma única condição de status sanitário. O sul do Pará, por exemplo, que reúne 44 municípios, já possui o status de livre de febre aftosa, então, entre as metas, estavam a manutenção da condição sanitária nas regiões sul e sudeste e a transformação das regiões do oeste e nordeste do Pará e a Ilha do Marajó em áreas também com o status sanitário de livre da aftosa.

Esse é um sonho de mais de 20 anos. Em 2010 o cenário que se apresentava era de insuficiência para que o sonho se tornasse realidade. Tivemos que arregaçar as mangas e trabalhar efetivamente para transformar uma realidade em um curto espaço de tempo.

Após avaliação das auditorias do Ministério de Agricultura (Mapa), toda equipe de servidores foi mobilizada através de reuniões com técnicos, os gerentes regionais, para que todos passassem a ter o mesmo foco: recuperar a condição técnica e a condição veterinária de atuação na área animal da Adepará.  Uma verdadeira força tarefa se instalou: treinamentos; aquisição de equipamentos e de novos veículos; reforma das gerências regionais; modernização de ferramentas de trabalho e implantação de novas tecnologias.

Para efetivar mudanças foi preciso garantir o custeio das atividades de campo. Foi necessário investir e alto. Estado do Pará estava inadimplente e estávamos com dificuldades para firmar convênios. Lutamos, insistimos e depois de muito percorrer os corredores do Ministério (Mapa), em Brasília, e de muita reorganização da Casa tivemos êxito no que tange a conquista de mais recursos para custeio e investimentos na defesa agropecuária.

Para estabelecermos as condições necessárias nos aproximamos da Advocacia Geral da União e enfim conseguiu-se firmar um  convênio de cerca de R$ 60 milhões para a defesa no Pará. Um convênio plurianual, por um período de 4 anos, de 2011 a 2015, que, acrescido sempre da contrapartida do Governo do Estado, que não tem medido esforços para que o Pará tenha uma defesa agropecuária eficaz, o cenário se modificou e as melhorias apareceram tanto na defesa animal como defesa vegetal. Hoje somos referência nacional, por mérito do trabalho de nossos servidores, de nossa equipe e por conta de uma gestão ajustada.

Estamos executando o convênio, sob a supervisão do Mapa, com o apoio da Federação de Agricultura do Estado do Pará (Faepa), dos sindicatos rurais, dos parceiros. Estamos equipando e modernizando a Adepará; qualificando e atualizando os técnicos; fazendo melhorias em diferentes áreas  e a partir daí os resultados quanto as defesa começaram a aparecer e as avaliações do Ministério passaram a ser positivas novamente.

O tempo passou e passamos por duas novas auditorias do Mapa, que confirmou o cumprimento das etapas exigidas. Garantimos a autorização para cumprir a etapa da sorologia em cerca de 300 propriedades localizadas em diferentes áreas tidas como de médio risco no oeste e nordeste do Pará e da Ilha do Marajó. Foi feita a coleta sangue; retirou-se o soro que foi encaminhado para o laboratório para dar o veredito sobre a circulação ou não do vírus de aftosa. Enfim, confirmou-se a não existência do vírus de aftosa. Com o resultado favorável, estamos aptos para nos tornarmos livre da aftosa com reconhecimento nacional agora no primeiro semestre de 2013. Durante todo o processo, o Governo do Estado não mediu esforços para que Adepará voltasse ao trilho da normalidade. Para 2014 nosso foco é pleitear da  Organização Internacional de Saúde Animal, na França, a  certificação internacional de um Pará 100% livre de aftosa.

Tenho certeza que conseguiremos, todos juntos, com apoio do Governo do Estado, da Federação de Agricultura (Faepa), sindicatos, Superintendencia Federal de Agricultura (SFA), Ministério Agricultura (Mapa) e todos os demais parceiros da defesa agropecuária no Estado, continuar a avançar e muitos outros sonhos se tornarão realidade. Muito obrigado a todos!

terça-feira

I AGRIPEC ARAGUAIA


Sul do Pará se consolida como nova fronteira agrícola do Estado

I AGRIPEC ARAGUAIA

Mesa de autoridades comandada por Mário Moreira 
A agricultura e a pecuária estão transformando a economia no sul do Pará. Diante do cenário que apresenta a necessidade de união de forças em torno do setor produtivo público-privado realizou-se no fim da manhã do último dia 22, a I Agripec Araguaia, que reuniu no Parque de Exposições do município de Santana do Araguaia,  mais de 500 representantes do setor produtivo. A região em questão, que reúne os municípios de Santana do Araguaia, Redenção, Conceição do Araguaia, Floresta, Santa Maria das Barreiras, Cumarú do Norte, se consolida como a nova fronteira agrícola do Estado do Pará. 

Autoridades presentes
A solenidade de abertura  contou com a presença do superintendente Federal de Agricultura no Pará (SFA/PA), Andrei Castro;  autoridades do Estado, entre os quais, os secretários de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip)e de Agricultura (Sagri), respectivamente, Sidney Rosa e Hildegardo Nunes; o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Mário Moreira; o diretor de Geologia e Transformação Mineral da secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Ambrózio Hajime Ichihara; deputado federal Zequinha Marinho; deputados estaduais, prefeitos e vereadores; presidente da Federação de Agricultura do Estado do Pará, Sr. Carlos Xavier e representantes de sindicatos rurais, associações de municípios e de agricultores e o Superintendente Regional do Banco do Brasilem Marabá, Sr Adalberto Serafini.

Veículos novos entregues por Mário Moreira
Em meio ao evento, o diretor geral da Agência de Defesa do Estado do Pará, Mário Moreira, fez a entrega de novos  veículos e motos para os escritórios locais da Adepará.

A I Agripec Araguaia, firmou-se com a missão de levantar problemas e sugerir soluções para que representantes do setor produtivo público privado, juntos, tomem as decisões e as medidas necessárias ao desenvolvimento da região. Para o presidente do Sindicato Rural de Santana do Araguaia, Leandro Lopes, a iniciativa foi positiva e veio em bom momento. “Sabemos e acreditamos no potencial de nossa região, agora queremos mostrar para o Estado que temos condições de contribuir para o crescimento”, afirmou Leandro.

Mário fala da importância  da região para o estado
O diretor da Adepará afirmou que a região é a nova fronteira agrícola do Estado. “A região do sul do Estado possui potencial para produção de grãos. Santana hoje já planta 50 mil ha de grãos entre soja e milho. Para o próximo ano com certeza chegaremos a 100 mil hectares e em cinco anos poderemos chegar a 300 mil hectares de produção de soja e milho. Um sonho antigo que pode se tornar realidade, não só de Santana, mais para os produtores de  Santa Maria, Cumaru, Redenção, Floresta e Conceição do Araguaia”, declarou o diretor.  “As pesquisas já estão avançadas na Fazenda Santa Bárbara, cerca de 50 variedades de soja e 20 variedades de milho já passaram por estudos e experimentação. Com certeza o sul do Pará será um importante pólo de produção de grãos que logo terá destaque nacional”, argumentou Mário Moreira.

Fazenda Santa Bárbara
Em Santana do Araguaia, somente a fazenda Santa Bárbara produz mais de 8 mil hectares de soja e 9 mil hectares de milho já plantados e tem uma previsão de abertura de uma frente cultivada de grãos em mais dez mil hectares de área.
“Aqui temos solo, temos clima, temos água e temos a integração lavoura pecuária, portanto temos todos os elementos para ter êxito na cadeia produtiva agrícola da região e no incremento da produção de grãos”, declarou Carlos Xavier, presidente da Faepa. Para Mário Moreira, a expectativa é atingir a marca de um milhão de toneladas ainda no fim de 2013. Ele informou que em 2012, a colheita no sul do Pará chegou 600 mil toneladas de soja.

Um dos maiores frigoríficos do Estado fica em Santana 

quarta-feira

ENTREGA DE VEICULOS

Mário entrega as chaves dos veículos aos gerentes regionais 
Bens materiais adquiridos com recursos do convênio firmado entre os governos federal e estadual, entre os quais, 15 caminhonetes, 10 motos e utensílios eletrodomésticos foram repassados à Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) para reforçar o trabalho de defesa animal e vegetal nos municípios paraenses. A solenidade de entrega dos veículos aconteceu ontem pela manhã na sede da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/PA), com a presença do Superintendente Federal de Agricultura, Andrei Castro, diretor geral da Adepará, Mário Moreira, demais autoridades, técnicos e representantes do setor produtivo.


Mário Moreira, recebeu em mãos do Superintendente Federal de Agricultura, Andrei Castro, os documentos dos veículos e os repassou juntamente com as chaves para os representantes das gerências regionais da Adepará que se fizeram presentes, entre os quais, o gerente de Novo Progresso, Luciano Servo.

Carros e Motos novas
 Os veículos (caminhonetes  tracionados) recebidos serão direcionados para as gerências de defesa agropecuária nos municípios de Tucuruí (1), Altamira (2), Tucumã (2), Itaituba (1), Redenção (2), São Geraldo (2), Novo Progresso (2), Marabá (2) e Xinguara (1).
“Agora, em 2013, mais 15 caminhonetes  e 10 motos estão sendo repassadas aos municípios para as ações de defesa animal e vegetal no Estado”, falou Mário Moreira. Ele explicou, entretanto que a renovação da frota para garantir eficiência às ações de defesa no Estado já acontece desde 2011. “De lá pra cá já adquirimos  185 novos veículos (carros, motos e lanchas) entre os oriundos de investimentos de convênios com o governo federal e outros com recurso estadual”, ressaltou o diretor.

Mário fala da importância do evento
 Moreira afirmou que os veículos vão dinamizar o trabalho feito pela Agência nas barreiras sanitárias. “Antes, as barreiras eram mais alfandegárias e hoje elas são mais sanitárias, de modo que estamos aumentando o trabalho de defesa agropecuária e evitando a entrada de pragas e doenças e reforçando o trabalho de vigilância constante. Estamos na expectativa de que em maio deste ano o Pará seja declarado livre de febre aftosa. Nós somos o quarto maior produtor de carne bovina e o maior exportado de boi em pé. Estamos buscando a prática de uma defesa de vanguarda e hoje estamos em uma posição de referência nacional”,  declarou Mário.

 “Nós estamos contribuindo para agregar valor aos nossos produtos, afinal as áreas de vigilância animal e vegetal são importantes para nossa economia. Esse convênio vai até 2015 e vai ajudar a ficar livre da aftosa assim como ajudou o Estado a ficar livre do foco da Mosca da Carambola”, declarou Andrei.

O convênio para o período de 2011 a 2015, entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA /SFA/PA) e Governo do Estado do Pará, através da Adepará, totaliza o valor de R$ 59.282.505,49 sendo o de nº 755770/2011 direcionado para a defesa vegetal, no valor total de R$ 11.964.844,00 e o nº 755860/2011 para a defesa animal, no valor de R$ 47. 317.661,49, acrescido da contrapartida de 10% do governo estadual.

Muitas autoridades presentes ao evento
O MAPA já repassou à Adepará um  montante de R$ 20.736.538,49 sendo assim direcionado: em 2011 cerca de  2,2 milhões e em 2012, 1,1 milhão, totalizando  um repasse de 3,3 milhões para a defesa vegetal no período. Para a defesa animal, em especial o combate à febre aftosa, a manutenção do status de livre de aftosa e a busca pela certificação nacional e o reconhecimento internacional, a Adepará já recebeu no período de 2011 e 2012 o total de R$17.404.486,49.

Para o diretor geral da Adepará, Mário Moreira, o compromisso do Governo do Estado, os esforços da Agência de Defesa, os investimentos e as parcerias firmadas fazem com que hoje a defesa agropecuária do Pará seja uma referência nacional. “Estamos avançando e destacando as ações de defesa animal e vegetal do Pará nos cenários nacional e internacional”, finalizou Mário.

segunda-feira

CONVITE


Conto com a presença de todos!

38° ENCONTRO RURALISTA


Autoridades presentes no evento 
Resultados positivos da defesa agropecuária no Pará foram relatados durante o 38º Encontro Ruralista realizado em no último dia 20 de novembro, no auditório da Federação de Agricultura (Faepa), em Belém, por ocasião da palestra ministrada pelo diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Mário Moreira. Ele fez o anúncio de que o foco da Mosca da Carambola no Pará, na região de Almerim, está erradicado. Outra informação destacada trata-se  de que o Pará será declarado livre da febre aftosa no início de 2013 e, até maio do próximo ano o Estado receberá o status internacional por estar livre da doença.

Mário Moreira ressaltou que para mudar o status sanitário e transformar o Pará em um estado livre da doença, é preciso um intenso e longo trabalho no combate a aftosa, fato que ocorreu nos últimos dois anos. “Até o começo do ano que vem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) vai declarar o Pará como Estado livre da febre aftosa”, declarou.

Segundo o diretor da Adepará, o anúncio será feito em bloco, juntamente com os estados do Piauí e Maranhão, pelos representantes do Ministério, Ênio Marques e Guilherme Marques, respectivamente Secretário Nacional e Diretor de Defesa Agropecuária.

Preparando a palestra

Moreira explicou que primeiro foi o sul do Estado, que confirmou o status livre da aftosa. O segundo momento de transformação, entretanto,  envolveu as regiões do Marajó, norte e nordeste do Pará, consideradas como região de médio risco e as áreas de alto risco do oeste do Pará, que fazem fronteira com os estados do Amapá e Amazonas. 

Atingir o status de zona livre de febre aftosa é uma meta do Governo do Estado e dos produtores rurais das regiões nordeste, oeste e do Marajó, que vêm perseguindo esse título há mais de 10 anos.

“Estados como o Maranhão e Piaui, por exemplo, possuem respectivamente cerca de 8  milhões  e 5 milhões de cabeça de gado. Se o Pará, que é fronteira com a região Nordeste do país, não oferece o devido tratamento a defesa agropecuária, corre-se o risco de prejudicar toda uma economia interestadual e nacional, por isso, todo cuidado é pouco. A defesa agropecuária é fundamental para uma economia competitiva de um estado e, consequentemente, do Brasil. A responsabilidade é grande”, ressaltou Mário Moreira.
O diretor relatou aos presentes que para livrar o Pará da aftosa um total de 28 itens de exigência tiveram que ser cumpridos na íntegra por determinação do MAPA, entre os quais, a execução da fiscalização de serviços veterinários e a garantia da aplicação adequada de cerca de 2 milhões de doses de vacina. Também entre os itens avaliados estão o controle de trânsito, epidemiologia, controle de revendas e funcionamento dos escritórios das agências de defesa sanitária.

A expectativa é de que os trabalhos se encerrem no mês dezembro deste ano, quando o relatório final será encaminhado a ‘Organização Mundial de Saúde Animal’, órgão máximo da sanidade animal e responsável pela certificação de ausência de doença dos animais, para apreciação das comissões científicas a homologação na assembleia geral em maio de 2013.

Estar com o status livre da febre aftosa melhora muito a exportação de carnes, atrai novos frigoríficos e permite aos municípios das regiões produtoras levarem animais de alta genética para qualquer exposição. “Fizemos o nossa parte. As equipes foram a campo, investimos em logística e obtivemos resultados, agora, o que falta é pura burocracia”, enfatizou Moreira.

FONESA BRASIL

Mesa com representastes dos estados e Ministérios 

Belém do Pará sediou a reunião do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), em novembro, 08, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Na ocasião foram debatidas as principais ações da defesa agropecuária no Brasil e do Pará.
Segundo Mário Moreira, diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o resultado da reunião do Fonesa foi a proposição instruções normativas que serão encaminhadas ao Ministério da Agricultura para normatizar o trabalho da defesa agrícola a nível nacional.
Entre os presentes, representantes do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), o Diretor de Saúde Animal, Dr Guilherme Marques, diretor de Departamento de Sanidade Vegetal, Dr Cosán Coutinho e o secretário Nacional de Defesa Agropecuária, sr Ênio Marques. Representando o setor produtivo do Pará, estiveram no evento o diretor geral da Agência  de Defesa Agropecuária (Adepará), Mário Moreira e o secretário de Estado da Agricultura em exercício, sra Eliana Zacca.
Compuseram ainda à mesa de abertura dos trabalhos do Fonesa, o Promotor de Justiça, Marco Aurélio, que representou a Procuradoria Geral da Justiça;  o Superintendente Federal de Agricultura, Andrei Gustavo Viana; a deputada estadual Josefina do Carmo, representante da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa); o presidente do Fórum Nacional de Sanidade de Defesa Agropecuária (Fonesa), Antenor Nogueira e o presidente da Faepa, Sr. Carlos Xavier.

Mesa de conversações 
Os assuntos abordados pelos  representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), gestores e técnicos do setor produtivo do governo estadual e representantes do Fórum Nacional de Sanidade Agropecuária foram o Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária; o Sistema Nacional de Notificação de Pragas; a legislação vigente do Ministério da Agricultura referente ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose e sua vinculação da Guia de Trânsito Animal (GTA).
Também estiveram em foco na programação do evento temáticas como o abate clandestino; o serviço de apoio às barreiras; a necessidade de uma legislação que contemple a agricultura familiar de pequeno porte; a situação da seca nos estados do Nordeste e o posicionamento dos estados para a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa e ainda encaminhamentos para organização da Conferência Nacional de Defesa Agropecuária em 2013.
Palestrante falando sobre erradicação da Mosca da Carambola no Pará
Na ocasião, o Pará foi decretado como área com foco erradicado da Mosca da Carambola. “Um ganho, uma luta de mais de dez anos”, ressaltou Mário Moreira, da Adepará. Os representantes do MAPA, Guilherme Marques  e Cosán Coutinho, assinaram Portaria do Ministério, fato que oficializou a declaração.
A imprensa deu total cobertura ao evento
Moreira aproveitou a oportunidade para anunciar que em 2013 o Pará sediará o principal evento do setor, o Congresso Nacional de Defesa.
Um dos pontos fortes do evento foi a apresentação do site oficial do Fonesa Nacional, que integrará as regiões com informações estaduais a respeito da defesa agropecuária. Cada Agência de Defesa terá seu espaço garantido sendo que fica a cargo do coordenador do Fonesa Norte, que também é responsável pela comunicação do Fórum, Mário Moreira.
Carlos Rodrigues fala da importância da informatização
Além do site www.fonesa.org, Carlos Rodrigues, gerente de Tecnologia da Informação do Fonesa, apresentou as novas carteiras de identificação dos integrantes e colaboradores, que contém todas as informações necessárias a respeito de seu portador. A novidade, é que a ferramenta informa através do código QR Cold, um código de barras com leitura em 3D que armazena informações e identifica a localização do portador da carteira.
Por Christina Hayne
DRT 1759/PA

10 ANOS DE ADEPARÁ


Parabéns Adepará
Há dez anos a Agência de Defesa Agropecuária do Estado surgiu pra fazer história na área animal e vegetal do Pará. Nesse longo trajeto, a região paraense veio conquistando vitórias através da Agência, uma delas, foi ficar livre da Sigatoka Negra, praga da bananeira. Foi um desafio para os servidores do órgão, mas executado com sucesso. Atualmente, a Adepará tem a missão de deixar o Estado do Pará 100% livre da febre aftosa com vacinação até final do ano de 2012. Por esses desafios que a equipe tem mais sede de trabalho pra fazer o melhor da defesa agropecuária. 10 anos de muitas conquistas... A Adepará é nota 10!!!

Por merecimento, a Adepará organizou um grande evento no Pará Clube, um churrasco recheado de diversão. Na ocasião houve muitos momentos marcantes como a entrega do Cheque Moradia, certificados, medalhas de futebol, vôlei, até desfiles de servidores e estagiários que esbanjaram simpatia.

Entrega de cheques moradia

Muitas homenagens foram feitas com os atuais diretores e ex- diretores do órgão juntamente com as autoridades presentes, entre eles o secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção do Estado, Sidney Rosa; presidente da Federação da Agricultura do Pará, Carlos Xavier; presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne do Estado do Pará, Francisco Victer e entre outros. 

Autoridades presentes no evento

Parabéns a todos os servidores que fazem parte dessa história!












sexta-feira

PARÁ SEGUE MODELO INTERNACIONAL

Mário Moreira e Representantes Americanos
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) busca apoio tecnológico agrícola não só a nível de Brasil, mas sim ultrapassando fronteiras.                                                                                                                                                                                                                                                       


A última novidade da Agência foi um encontro nos Estados Unidos, tendo em pauta a rastreabilidade bovina, trânsito de bovinos e diversos controles de gado. O evento aconteceu em Phoenix, em Arizona, com recebimento de certificado. A Adepará recebeu o convite de grandes empresas, pois apesar dos norte-americanos não terem o maior rebanho comercial do mundo, e nem são os maiores exportadores de carne, eles têm a maior tecnologia. “Interagimos com inúmeras indústrias e empresas de tecnologia associada ao setor produtivo. Vamos inserir essas tecnologias no Pará”, afirma o diretor geral da Adepará Mário Moreira.

Em agosto o diretor operacional, Sálvio Silva juntamente com o gerente estadual de Defesa Animal da Adepará, Gláucio Galindo, irão para o Canadá estreitar relações com a empresa Hana Innosys, que dispõe de tecnologia de ponta usada na fabricação de chips, semicondutores e processadores, além de promover a integração sistêmica para processamento de dados.


Maquete de propriedades padrão
O equipamento utilizado pelo sistema de identificação e rastreamento é uma solução viável para o setor agropecuário, garantindo o controle de qualquer rebanho, já que se utiliza de chips incorporados ao animal, no qual são encontradas informações detalhadas como peso, vacinas e localização.

Participantes do evento

Na ocasião do lançamento da Campanha da Febre Aftosa, em novembro, vai ser apresentado o piloto dessa novidade no Estado, em que vão usar uma propriedade para implantar os chips, tendo um controle 100% genético.


MUDANÇAS


Mário buscando melhorar os serviços oferecidos
 O segundo semestre na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) começa com transformações e cobranças da diretoria exigindo dedicação dos servidores, que através de seus gerentes serão fiscalizados, no qual serão cobrados dos seus diretores.
Na tarde de ontem (31), o diretor geral Mário Moreira convocou uma reunião entre diretores e gerentes de Belém na sede do órgão para falar de ações, planejamento, economia, integração das áreas, assuntos técnicos entre outras informações. O diretor geral fez várias exigências e o inaceitável vai ser atraso de relatórios, inclusive, até amanhã (2), as regionais devem mandar para a sede todos os relatórios. No dia (7) haverá reunião no gabinete do diretor com todas as regionais para discutir uma série de ações a nível de campo. Pois representantes da Defesa Animal juntamente com técnicos da Arábia Saudita, que têm interesse de exportar boi vivo, irão pra campo fazer análise. A conclusão do inquérito soroepidemiológico também vai ser assunto de reunião, além de preparar as áreas 1, 2 e 3 para novas auditorias.


De acordo com Mário Moreira, a área técnica é para municiar todos os dados dos planejamentos, inclusive, ele pediu reforço nas ações de planejamento. A Agência passou por um momento delicado devido à greve, por esse motivo houve muitos gastos, e em função a paralisação de alguns servidores, diminuiu a arrecadação, portanto, agora é retomar todas as ações, mas a direção vai ter que segurar diárias, passagens, suprimento de fundos e reduzir gastos com combustíveis para repor o prejuízo. Porém, aos programas técnicos as despesas serão estudadas, porque se trata de uma área que não deve ser interrompido. Entre 20 e 30 dias a Guia de Trânsito Vegetal (GTV) deve estar implantada em todo Estado.

Segundo o diretor técnico Ivaldo Santana, a GTV eletrônica já está implantada em Capitão Poço, agora é só exDurante a reunião, a coordenadora de Planejamento da Adepará, Ana Paula Bezerra, apresentou o Orçamento Público, que é elaborado pelo Poder Executivo, e aprovado pelo Poder Legislativo, além da importância dos dados que devem repassar pra ela. 

Diretores e gerentes comprometidos
Diretores e gerentes vão realizar auditorias regulares e de surpresa no campo para averiguar frequência, caso esteja ausente, apresentar atestado ou vai receber advertência.
Para o gerente de Agrotóxicos, Luís Carlos Guamá, a reunião foi produtiva, porque serviu para motivar, o que é importante para pegar mais firme nas atividades. “O diretor falou em letargia, e a gente percebe realmente que há uma letargia por conta das situações que aconteceram como greve, férias, mudança, e que deixam as pessoas mais acomodadas”. O diretor geral informou que até o dia 10 deste mês todos da sede já devem se mudar para o novo prédio, localizado na Pedro Miranda, no bairro da Pedreira.

Fonesa
Dia 10 de agosto o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária com os Estados do Norte será em Manaus com a participação do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ênio Marques.




quinta-feira


Encontro nacional decide novos rumos para o Norte

Estado do Pará foi escolhido pelo Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) para coordenar a região norte do país. O presidente do Fórum, Antenor Nogueira, reuniu todos os representantes estaduais de defesa agropecuária, entre eles o coordenador do Fonesa Norte, Mário Moreira, atual diretor geral da Adepará. A reunião foi na Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), em Goiânia.
De acordo com Mário Moreira a região norte está empenhada nesse papel, “temos que trabalhar unidos com os estados do Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Amazonas e Tocantins. Essa eleição foi fundamental para todos, assim ficaremos mais próximos do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e das decisões”. Segundo o coordenador do Fonesa Norte, o próximo encontro do Fórum Nacional será em Belém, em que estarão presentes todos os secretários de Defesa Agropecuária do Brasil, além dos diretores. Nessa reunião de agosto o objetivo é tomar decisões e buscar soluções para os problemas da região norte, um trabalho que deve ser feito em conjunto.


O Ministério da Agricultura através das agências vai implantar laboratórios para atender os produtores rurais em todo território nacional para análises, um atendimento gratuito. Outro ponto importante do encontro é que “estamos definindo os procedimentos do sistema unificado de defesa agropecuária para integrar os estados da região norte”, desta forma vai ser possível comercializar os produtos, não apenas do Pará, mas de toda região norte do Brasil. O nome desse programa é Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), esse novo sistema de inspeção sanitária permite a legalização e implementação de novas agroindústrias, o que facilita a comercialização dos produtos industrializados localmente no mercado formal em todo o território brasileiro.

A lei de produtos artesanais já está regulamentada com o apoio do Ministério Público Federal e Estadual, Adepará, Secretaria de Agricultura do Estado do Pará (Sagri), e o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Os produtores rurais agora já podem comercializar seus produtos como os derivados da mandioca, açaí e afins, sendo reconhecidos pela a Adepará, assim podendo vender para os supermercados do Estado. 


Fonesa também falou sobre os produtores da agricultura familiar, e a Adepará inclusive, está fazendo um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para cadastrar todos os produtores com condições de produzir, mas têm dificuldades em comercializar. “Vamos orientar esse processo de produção e conseqüentemente carimbar seus produtos para serem vendidos seja para merenda escolar, supermercados ou feiras”, reforça Mário Moreira. Geralmente quem possui o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) são os grandes frigoríficos, mas de acordo com o diretor da Adepará, os pequenos agricultores vão ter o apoio da Agência. A intenção é valorizar esses produtores rurais de toda região do Pará.


Adepará participa da primeira Agrifal do Estado

O Centro de Convenções da Amazônia (Hangar) recebeu a primeira Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), na oportunidade a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) no evento, para levar conhecimento e apresentar os serviços do órgão e o comprometimento na agropecuária, como serviços de orientação de sanidade animal e vegetal, além dos esclarecimentos sobre a produção do tucupi, açaí, comercialização de sementes e mudas. Falar sobre a importância da campanha contra a febre aftosa, para tornar o Pará 100% livre também foi assunto na Agrifal.


Pequenos produtores estiveram na abertura da feira e foram aplaudidos pelas produções que vêem fazendo na área da agricultura no Estado, “estou aqui para parabenizar a Emater- Pa, Adepará, Governo do Estado e os demais participantes da feira, pra mim é uma honra está ao lado de pessoas tão importantes. A adepará é um órgão que vem atuando muito bem na agricultura familiar e ressalto a importância da Guia de Trânsito Vegetal (GTV) que é emitido pela adepará para a produção de laranja que tenho em minha terra” assim disse seu Jose Bonifácio Gomes da Silva, representante de todos agricultores familiares do Estado.


O governador do Estado Simão Jatene, disse “os pequenos produtores fazem um milagre em transformar a terra e o seu suor em alimentos que chegam as nossas mesas e por isso a primeira pessoa que gostaria de parabenizar e homenagear é seu José, por que tu representas o esforço, a cara e alma desse país”.